A África conta com 54 países independentes e soma 1,2 bilhão de habitantes ao todo. Em termos acadêmicos, o Continente Africano tem aproximadamente mais de 100 instituições de ensino (universidades e institutos) espalhadas pelos países em suas cinco regiões. E sete delas entraram no ranking de 2025 da Times Higher Education da organização World University Rankings (CWUR), devido aos seus avanços com ensino, pesquisa e impacto.
O ranking da World University Rankings avalia as 1.000 melhores instituições de ensino superior do mundo, priorizando os seguintes critérios: o sucesso acadêmico de alunos egressos, empregabilidade, distinções do corpo docente e pesquisas (ambiente, desempenho e qualidade), além da perspectiva internacional (impacto).
Universidade de Cape Town – África do Sul
É considerada a primeira universidade africana tida como uma das melhores. A Universidade de Cape Town (UCT) é uma instituição de ensino superior pública situada na Cidade do Cabo, uma das Capitais sul-africanas localizada na província do Cabo Ocidental (África do Sul). Sua fundação ocorreu em 1829, por isso é a universidade mais antiga da terra de Nelson Mandela (1918-2013).
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Universidade de Stellenbosch – África do Sul
Já a segunda melhor é a Universidade de Stellenbosch e que é uma instituição reconhecida internacionalmente, localizada na cidade de Stellenbosch, também província de Cabo Ocidental (África do Sul). Sua fundação ocorreu mais tarde, em 1866, com o nome de Stellenbosch Gymnasium.
Universidade de Witwatersrand – África do Sul
A terceira colocada é a Universidade do Witwatersrand ou Wits University situada na cidade de Joanesburgo (África do Sul). Até hoje, ela é tida como uma das instituições de ensino superior mais conceituadas do país sul-africano; sendo fundada originalmente na cidade de Kimberley, no Cabo Setentrional, e tendo modificado a sua localização atual após a Segunda Guerra dos Bôeres (1899-1902), denominada, então, como Escola Técnica e de Minas. Dentre seus alunos notáveis, estão Nelson Mandela (1918-2013) e um de seus mais consagrados professores Achille Mbembe, também filósofo, historiador e autor de livros, como “Necropolítica” (2011) e “Crítica da Razão Negra” (2014).
Universidade Politécnica Mohammed VI – Marrocos
A quarta na posição é a Universidade Politécnica Mohammed VI (UM6P – em francês: Université Mohammed VI Polytechnique). Fundada em 2016, é uma universidade privada marroquina sem fins lucrativos. Centrada na evolução africana, a instituição é focada na pesquisa aplicada e inovação, além de comprometimento com o desenvolvimento econômico e humano regional. Seu campus principal está situado na Cidade Verde de Benguerir, localidade cidade próxima de Marrakesh, capital do Marrocos.
Universidade de Joanesburgo – África do Sul
Quinta no ranking e fundada em 2005, a Universidade de Joanesburgo ou University of Johannesburg (UJ) está localizada na cidade de Joanesburgo (África do Sul). Ela é resultado de uma fusão entre Rand Afrikaans University (RAU), Technikon Witwatersrand (TWR) e os campi de Soweto e East Rand da Vista University. A UJ é uma das maiores universidades sul-africanas e faz parte das 26 universidades públicas do sistema de ensino superior. Sua população estudantil conta com mais de 50.000, dos quais mais de 3.000 são estudantes internacionais de 80 países.
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Universidade de Ciência e Tecnologia Egito-Japão (E-JUST) – Egito
A sexta do ranking é a Universidade de Ciência e Tecnologia Egito-Japão ou Egypt Japan University Of Science & Technology, situada no Egito. Fundada em 2009, a E-JUST é uma instituição de pesquisa egípcia com parceria japonesa. Ela foi estabelecida de acordo com Decreto Presidencial nº 149/2009 como uma instituição baseada na pesquisa científica e na educação diversificada. Entre seus alunos notáveis, estão a ginasta egípcia Mariam Selim e o investigador Sherif Ismail.
Universidade de KwaZulu-Natal – África do Sul
A sétima na posição, por sua vez, é a Universidade de KwaZulu-Natal ou University of KwaZulu-Natal (UKZN), localizada nas cidades de Durban, Westville, Pinetown e Pietermaritzburg, em KwaZulu-Natal (África do Sul). Foi formada em 2004, após a fusão entre a Universidade de Natal e Universidade de Durban-Westville.
Foto de capa: Divulgação/Wits.
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Jornalista profissional (nº 4270/CE) preocupada com questões raciais, graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). É Gestora de mídia e pessoas; Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira em 2023 e 2024. Soma experiências internacionais na África do Sul, Angola, Argentina e Estados Unidos.